Fora dos palcos e das turnês com o parceiro Cristiano, o cantor sertanejo Zé Neto tem se dedicado a uma nova empreitada que vai além da música. Ele entrou de vez no mercado de criação de cavalos da raça Quarto de Milha, um segmento que tem atraído cada vez mais nomes da música sertaneja e se mostrado promissor financeiramente.
Sua primeira aquisição nesse novo ramo foi uma potra, o que marca o início de uma fase inédita em sua trajetória de investimentos e amplia a conexão histórica entre o universo sertanejo e o agronegócio.
Zé Neto agora integra o grupo de artistas que têm se destacado no setor da equinocultura, como Xand Avião e Wesley Safadão, que já vêm atuando com força nesse meio. Esses artistas não apenas compram e vendem cavalos, como também participam ativamente de leilões e ajudam a promover o segmento, ampliando seu apelo junto ao público em geral e agregando valor cultural ao mercado.
O Quarto de Milha e o elo com a música sertaneja
A popularidade dos cavalos Quarto de Milha entre os artistas sertanejos não se explica apenas pelo prestígio ou glamour. A raça é bastante valorizada por seu desempenho atlético, especialmente em provas de velocidade e força como a vaquejada, modalidade muito presente nas regiões rurais do país. No caso de Zé Neto, a compra da potra ocorreu no Haras WV, localizado em São Paulo, e foi encarada por ele como um passo importante tanto emocional quanto profissional.
O criador envolvido na negociação foi Wilson Vitório Dosso, nome de peso na criação de animais dessa raça. O cantor demonstrou empolgação com a nova fase por meio de um vídeo postado nas redes sociais, onde comentou sobre a nova integrante do haras e a escolha do nome: “Notificação Preferida”. A referência direta a um de seus maiores sucessos musicais reforça o elo entre suas duas paixões: a música e o campo.
Além da realização pessoal, o cantor entra em um mercado com movimentação econômica significativa. Segundo a ABQM (Associação Brasileira do Cavalo Quarto de Milha), o setor tem registrado um crescimento relevante no país, com cifras que frequentemente alcançam patamares milionários, principalmente quando se trata de animais com genética de ponta.
Esse cenário tem atraído não só criadores e empresários rurais, mas também artistas que enxergam na criação uma oportunidade estratégica de diversificação de renda e investimento de longo prazo.