O Brasil destinará R$ 13 bilhões em 2024 para impulsionar a geotecnologia e a agrimensura pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A iniciativa visa integrar tecnologias como Inteligência Artificial (IA) para aprimorar práticas agrícolas e monitoramento ambiental.
Com foco em imagens de satélite e sensoriamento remoto, o investimento busca aumentar a precisão em levantamentos, promovendo sustentabilidade e eficiência na gestão da terra, além de posicionar o país como exportador de soluções tecnológicas no mercado internacional.
Avanços e aplicabilidades da Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial está revolucionando o mapeamento geoespacial, viabilizando análises detalhadas de vegetação e temperaturas, essenciais para a agricultura sustentável. No âmbito urbano, a IA contribui para a melhoria das infraestruturas, otimizando a gestão de recursos e planejamentos urbanos.
Adicionalmente, o Brasil está desenvolvendo projetos de sensores e drones para levantamentos topográficos avançados. Esses novos recursos tecnológicos facilitam a precisão em medições e análise de grandes volumes de dados.
Potencial de expansão e capacitação
Com o investimento de R$ 13 bilhões, a expectativa é que o setor não só cresça internamente, mas também comece a exportar suas inovações. A formação de profissionais capacitados é crucial para sustentar essa expansão. A Associação de Profissionais de Agrimensura e Topografia (APAT) está promovendo cursos voltados ao uso de drones e software de modelagem 3D, preparando trabalhadores para essa nova realidade.
Com essa injeção financeira, o Brasil não só reforça sua posição como um ator relevante em tecnologia, mas também assegura perspectivas de crescimento sustentável. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, este será um passo significativo para a inclusão do Brasil entre os líderes globais em tecnologia e inovação.