O gênero sertanejo, extremamente popular no Brasil, tem se diversificado ao longo dos anos, gerando diferentes vertentes. Entre as mais conhecidas estão o Sertanejo Raiz e o Sertanejo Universitário, cada uma representando diferentes fases e públicos do estilo musical.
Sertanejo Raiz
O Sertanejo Raiz surgiu como uma forma de expressão das histórias e vivências do campo. Inspirado pela música caipira, este subgênero reflete o cotidiano rural, abordando temas como o trabalho no campo, relações familiares e os desafios da vida simples.
As canções, marcadas pelo som da viola, trazem letras profundas e emocionantes que falam sobre saudade, amor e dificuldades.
Artistas como Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura e Milionário e José Rico são alguns dos nomes icônicos que consolidaram o Sertanejo Raiz. Músicas como “Estrada da Vida” e “Ainda Ontem Chorei de Saudade” permanecem como hinos desse estilo, passando de geração em geração.
Sertanejo Universitário
Nos anos 2000, o Sertanejo Universitário ganhou força, conquistando especialmente o público mais jovem. Diferente do Raiz, que foca no rural, esse subgênero aborda temas mais urbanos e modernos, como festas, romances e a vida universitária.
As canções são mais simples, com refrões fáceis de memorizar, tornando-as populares em festas e baladas.
Nomes como Gusttavo Lima, Michel Teló e Luan Santana se destacam nessa vertente, com hits que marcaram a década, como “Balada” e “Ai Se Eu Te Pego”.
O Sertanejo Universitário é mais comercial e busca atingir um público amplo, muitas vezes mesclando elementos de outros gêneros musicais.
A Evolução do Sertanejo
A diversidade dentro do sertanejo é um dos motivos pelos quais o gênero continua em alta. O Sertanejo Raiz preserva a tradição, enquanto o Universitário traz modernidade e inovação.
Juntos, esses subgêneros mostram a capacidade de adaptação do estilo, mantendo-o relevante em diferentes épocas.