Recentemente, Roberta Miranda, uma das vozes mais icônicas do sertanejo, gerou um debate ao criticar o que chamou de “novo sertanejo” durante sua participação no Tem Base Podcast. A cantora expressou sua insatisfação com a falta de letras poéticas nas músicas atuais, o que levou a especulações de que suas críticas seriam direcionadas à jovem cantora Ana Castela. No entanto, Miranda rapidamente esclareceu que suas observações não eram pessoais.
As declarações de Roberta Miranda trouxeram à tona uma discussão sobre a evolução do gênero sertanejo, que tem visto uma transformação significativa nos últimos anos. A veterana do sertanejo destacou a importância de manter a essência poética que, segundo ela, tem se perdido em meio à busca por sucesso comercial e imediatismo.
Esclarecimento nas Redes Sociais
Após a repercussão de suas declarações, Roberta Miranda utilizou suas redes sociais para esclarecer que suas críticas não eram dirigidas a Ana Castela. “Não estou falando mal de você, Ana. Estou falando da música, da nova música sertaneja, e sinto falta de poesia”, afirmou a cantora. Miranda enfatizou que sua crítica era uma observação sobre o estilo musical em geral, e não sobre artistas específicos.
Roberta lamentou a forma como suas palavras foram interpretadas e distorcidas, reforçando que seu objetivo era apenas discutir a direção que o gênero sertanejo tem tomado. A cantora reiterou seu respeito por Ana Castela e outros artistas da nova geração, destacando que suas críticas visavam a preservação da autenticidade musical.
Qual é a Crítica ao Novo Sertanejo?
Roberta Miranda detalhou sua visão sobre o atual cenário musical sertanejo, descrevendo-o como uma “máquina” que busca sucesso imediato, dinheiro e fama, mas com pouca substância e durabilidade. Segundo ela, essa “máquina” está prejudicando a autenticidade do gênero, com uma pressão constante por sucessos rápidos que acabam sacrificando composições mais profundas e poéticas.