Renato Teixeira é um nome icônico na música brasileira, famoso por composições que exaltam temas rurais, mesmo sem ter crescido na roça. Nascido em Santos, cidade litorânea de São Paulo, distante do ambiente rural, Teixeira tornou-se destaque no gênero caipira, afirmando-se como um “caipira urbano”. Ao longo de sua carreira, recebeu importantes prêmios, incluindo o Grammy Latino.
A música de Teixeira é influenciada por seu desejo de valorizar a cultura caipira, misturando elementos tradicionais com seus próprios sentimentos e experiências. Destaca-se por ser autenticamente original, evitando simples reproduções de outros artistas do gênero. Entre suas influências notáveis estão Tonico e Tinoco, João Pacífico e Tião Carreiro, que serviram de inspiração sem dominar seu estilo pessoal.
Como a infância de Renato Teixeira influenciou sua música?
Em uma entrevista ao podcast Palavra do Campo, da Globo Rural, dada em abril de 2023, o cantor confessou:
“Eu sou de uma família de muitos músicos e comecei a compor com nove anos, quando morava em Ubatuba. Quando me mudei para Taubaté, estava começando aquele negócio do rock, e eu fui me deixando levar. E quando fui para São Paulo, fui me identificando com o caipira. Uma coisa importante foi o disco de 10 anos do Tonico e Tinoco, ele matou a charada. Aí comecei a ouvir música argentina, uma coisa meio parecida com o Rio Grande do Sul, roda de viola, música caipira. Eu não sou caipira da roça, eu sou um caipira de Taubaté.”
Quais são as principais preocupações e interesses de Renato Teixeira fora da música?
Renato Teixeira tem uma forte conexão com o campo e a natureza, mesmo não vivendo em uma fazenda. Aprecia a vida rural de uma maneira que foca na sustentabilidade e no cuidado com o meio ambiente. Compartilha um profundo respeito pelas árvores, gado e práticas agrícolas conscientes, mantendo-se sempre atualizado com avanços tecnológicos agrícolas.
Além disso, Teixeira é vocal sobre questões ambientais, como mostrou em 2020, quando expressou preocupação com as queimadas no Pantanal. Como “pantaneiro de chegada”, acredita na urgência de ações para proteger o ecossistema e defende que a natureza, embora sujeita a impactos humamos, é resiliente e tende a se recuperar.