Em junho de 2025, o Equador se destacou no cenário mundial com a descoberta de uma das maiores minas de ouro, cobre e prata. Nomeada “Alpala”, esta mina faz parte do projeto “Cascabel” e está localizada na província de Imbabura, ao norte do país.
Esta descoberta coloca o Equador em uma posição de destaque no setor de mineração global, atraindo atenção internacional para o potencial mineral do país. Apesar de não fazer fronteira com o Brasil, ele é relativamente próximo do país.
O projeto “Cascabel” é operado pela empresa Solgold, e a mina Alpala foi classificada como um “depósito de nível 1”, uma categoria rara que representa mais da metade da produção mundial de cobre.
Segundo o relatório preliminar de avaliação econômica, Alpala pode se tornar a maior mina subterrânea de prata do mundo, a terceira maior de ouro e a sexta maior de cobre. As estimativas indicam a presença de 10,9 milhões de toneladas de cobre e 23 milhões de onças de ouro.
Qual é o impacto econômico do projeto “Cascabel”?
O projeto “Cascabel” promete trazer um impacto econômico significativo para o Equador. Com investimentos estimados em US$ 26 bilhões ao longo de sua vida útil, a mina Alpala representa uma oportunidade de desenvolvimento econômico substancial.
Espera-se que a mina gere empregos, melhore a infraestrutura local e aumente a arrecadação de impostos e royalties. Além disso, a compensação social e o cuidado com o meio ambiente são prioridades para garantir que o desenvolvimento seja sustentável.
O ministro de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis, Carlos Pérez, destacou que a mineração é uma das principais fontes de receita para o governo equatoriano. A expectativa é que, nos primeiros 25 anos de operação, a mina produza anualmente 207 mil toneladas de cobre, 438 mil onças de ouro e 1,4 milhão de onças de prata.