Recentemente, o turismo no Japão tem enfrentado dificuldades devido a uma previsão fictícia de desastre natural, originada de um mangá. A obra, chamada The Future I Saw, foi criada por Ryo Tatsuki e ganhou notoriedade por prever um evento catastrófico que, coincidentemente, ocorreu em 2011. A nova edição do mangá sugere um megaterremoto em julho de 2025, o que gerou preocupação entre turistas e impactou o setor de viagens.
Essa previsão, apesar de fictícia, foi amplamente divulgada nas redes sociais e em veículos de comunicação, causando apreensão. O temor foi exacerbado por alerta de especialistas sobre a possibilidade de um grande terremoto em breve, aumentando a ansiedade entre os turistas e resultando em uma queda nas reservas de viagens para o Japão.
Como o Setor de Turismo Está Sendo Afetado?
A circulação da previsão do mangá resultou em um aumento significativo nos cancelamentos de viagens para o Japão. Países como Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong registraram uma redução acentuada nas reservas de turistas. Companhias aéreas também sentiram o impacto, com algumas reduzindo o número de voos devido à baixa demanda.
O turismo é uma parte vital da economia japonesa, e a diminuição no número de visitantes tem preocupado as autoridades. A queda nas reservas e a redução de voos não apenas afetam as empresas de aviação, mas também impactam hotéis, restaurantes e outros serviços que dependem do fluxo turístico.
O Que Dizem as Autoridades e a Autora do Mangá?
As autoridades japonesas estão atentas à situação e têm expressado preocupação com os efeitos econômicos das previsões alarmistas. O governo tem enfatizado a importância de se basear em informações verificadas e não em rumores. A autora do mangá, Ryo Tatsuki, também pediu ao público que mantenha a calma e ouça os especialistas, destacando que sua obra é ficcional.
Apesar do aumento nas vendas do mangá relançado, a autora se mostrou preocupada com a forma como sua obra está sendo interpretada. Ela se uniu às autoridades em apelos para que o público não se deixe levar por previsões sem fundamento científico.