Recentemente, o nome de Rogerio de Almeida Felicio, conhecido como “Rogerinho”, tem ganhado destaque nos noticiários brasileiros. Rogerinho, que é policial civil e figura conhecida nas redes sociais, foi citado na delação premiada do empresário Antonio Vinicius Gritzbach. Esta delação trouxe à tona alegações sérias sobre corrupção e irregularidades dentro da Polícia Civil paulista.
Gritzbach, de 38 anos, firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, acusando policiais civis de participar de esquemas de corrupção. Entre as acusações, foi mencionado o envolvimento de agentes em práticas de concussão e associação criminosa. Rogerinho, em particular, tem atraído atenção devido à sua atividade nas redes sociais e seu suposto papel como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima.
Quem é Rogerinho e qual o seu papel na delação?
Rogerio de Almeida Felicio, ou Rogerinho, não apenas atua como policial civil, mas também possui negócios no litoral de São Paulo, incluindo uma incorporadora e uma empresa de segurança. Sua vida pública, especialmente nas redes sociais onde publica fotos ao lado de figuras famosas, ampliou a curiosidade sobre sua participação em alegados atos ilícitos. Embora Rogerinho seja frequentemente associado a Gusttavo Lima como segurança do cantor, é importante notar que o artista não está implicado nas investigações.
Como a delação de Antonio Gritzbach envolve a polícia de São Paulo?
A delação de Antonio Gritzbach detalha um esquema de corrupção dentro de várias delegacias paulistas, acusando policiais de participarem em práticas ilegais. Segundo Gritzbach, tais atos comprometeram a investigação do assassinato do traficante Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta. Fabio Baena, agente responsável pelo caso, estava entre os acusados, aumentando as suspeitas sobre o desvirtuamento dos procedimentos investigativos. Estes elementos empurraram a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a formar uma força-tarefa para investigar tais alegações de corrupção.
O que aconteceu no Aeroporto Internacional de São Paulo?
Na mesma teia de eventos, Gritzbach foi vítima de uma execução no Aeroporto Internacional de São Paulo. No ocorrido, atiradores desceram de um carro, disparando contra Gritzbach, que foi fatalmente atingido por um tiro de fuzil no rosto. Outras três pessoas ficaram feridas neste ataque, destacando a violência envolvida e elevando a urgência de uma investigação minuciosa.
Quais são as próximas etapas das investigações?
A Secretaria de Segurança Pública está conduzindo uma investigação rigorosa, com policiais alvos de inquérito militar e civil. As corregedorias continuam a acompanhar o desenrolar das investigações, comprometidas com a transparência e o cumprimento da lei. Com policiais afastados de suas funções operacionais até a conclusão das investigações, o caso segue sob um manto de segredo de Justiça, prometendo desdobramentos que podem redesenhar a confiança da população nas forças de segurança pública.