Um novo dispositivo de fiscalização está ganhando destaque nas estradas brasileiras: o radar Doppler. Com a promessa de combater motoristas imprudentes, esse equipamento se destaca por sua capacidade de detectar infrações de forma eficaz, até mesmo aquelas que tentam burlar os radares convencionais.
Ao contrário dos radares tradicionais, que utilizam laços físicos para medir a velocidade dos veículos, o radar Doppler emite ondas eletromagnéticas contínuas, detectando a mudança na frequência dos carros. Com isso, o radar cobre até quatro faixas de tráfego ao mesmo tempo, sem deixar margem para desvios ou escape.
Como funciona o radar Doppler?
Além de monitorar o excesso de velocidade, o radar Doppler é capaz de identificar uma variedade de infrações, como parar na faixa de pedestres, dirigir na contramão, realizar conversões proibidas, avançar o sinal vermelho, e até mesmo o uso de celular ao volante. Sua abrangência e precisão tornam a fiscalização mais rígida e eficaz.
Uma das grandes vantagens desse radar é sua instalação não intrusiva. Ao contrário de outros equipamentos que exigem a destruição do pavimento, o radar Doppler pode ser instalado sem causar obstrução ao tráfego, permitindo maior fluidez nas vias e evitando transtornos para os motoristas.
Atualmente, o radar Doppler já está presente em 24 dos 27 estados do Brasil, com mais de 700 dispositivos em funcionamento.
O nome Doppler é uma homenagem ao físico austríaco Christian Andreas Doppler, responsável pela descoberta do efeito Doppler no século XIX. Para os motoristas que insistirem em desafiar as regras, esse nome pode representar uma fiscalização mais rigorosa e multas severas. O recado é claro: cuidado com o radar Doppler, pois ele não deixa ninguém escapar.
