Nelson Piquet é um nome que ressoa fortemente na história da Fórmula 1. Conhecido por sua habilidade nas pistas e por suas táticas controversas, Piquet sempre buscou a vitória, mesmo que isso significasse ultrapassar limites éticos. Um episódio marcante de sua carreira foi o “roubo” dos pneus de seu companheiro de equipe, Nigel Mansell.
A relação entre Piquet e Mansell na equipe Williams foi marcada por uma rivalidade intensa. Patrick Head, cofundador da equipe, descreveu essa dinâmica como tensa e cheia de estratégias psicológicas. Piquet não se limitava a competir apenas na pista; ele também usava de artimanhas fora dela para desestabilizar seus adversários, como contratar pessoas para provocar Mansell durante as corridas.
Como Nelson Piquet “roubou” os pneus de Nigel Mansell?
O episódio mais icônico dessa rivalidade ocorreu durante uma corrida em Hockenheim. Mansell, enfrentando problemas com o desgaste dos pneus, solicitou uma troca via rádio. Piquet, que estava atento às comunicações da equipe, aproveitou a oportunidade. Sem qualquer aviso, ele entrou nos boxes e trocou seus pneus pelos que estavam destinados a Mansell, deixando a equipe em uma situação complicada.
Esse ato inesperado de Piquet causou um tumulto nos bastidores da Williams. A equipe teve que rapidamente adaptar sua estratégia para atender Mansell, que foi forçado a dar mais uma volta antes de conseguir realizar a troca de pneus. A situação, embora frustrante para Mansell, destacou a astúcia de Piquet em buscar a vitória a qualquer custo.
Qual era a postura de Nelson Piquet na Fórmula 1?
A postura de Nelson Piquet na Fórmula 1 sempre foi marcada por uma mistura de humor e competitividade impiedosa. Ele era conhecido por suas atitudes ousadas e, por vezes, questionáveis, que o tornaram uma figura controversa no esporte.
Embora muitos considerem suas ações como engraçadas, elas também revelam um lado implacável de sua personalidade. Piquet não hesitava em cruzar a linha entre a competitividade saudável e a ética questionável, o que lhe rendeu tanto admiradores quanto críticos ao longo de sua carreira.