Fernando e Sorocaba, conhecidos por sua influência no sertanejo brasileiro, mergulharam na música country americana durante a criação do álbum Nash. A experiência incluiu visitas a museus dedicados à história do gênero, o que despertou na dupla o desejo de ver algo semelhante no Brasil para valorizar a música sertaneja.
“Se Goiânia é considerada a capital da música sertaneja, como não temos um museu dedicado a isso?”, questionou Sorocaba durante a pré-estreia do documentário Nash. Ele relembrou ter levantado a questão com autoridades locais, defendendo a importância de um espaço para preservar e exaltar o gênero que domina as paradas musicais no país.
A Relevância do Sertanejo no Brasil
O sertanejo é um dos gêneros mais consumidos no Brasil, marcando presença constante em rankings como o Billboard Brasil Hot 100. Para Fernando e Sorocaba, é fundamental que essa relevância seja reconhecida por meio de um espaço dedicado à sua história. “Precisamos valorizar nossa arte. É incrível como os americanos criam museus e geram entretenimento”, comentou Sorocaba.
Proposta de Museu Colaborativo
A dupla sugere que o museu funcione de forma colaborativa, com músicos cedendo itens de seus acervos pessoais. “Jorge e Mateus podem doar algo, Chitãozinho e Luan Santana, outra coisa”, exemplificou Sorocaba. A ideia é criar um acervo rico que represente a diversidade e a trajetória do sertanejo no Brasil.
Embora defendam que o projeto seja liderado por Goiás, Fernando e Sorocaba não descartam a possibilidade de tomarem a iniciativa caso a ideia demore a sair do papel. “Não sou de Goiânia, mas apavorei os goianos: ‘Se vocês demorarem, eu vou pegar e criar essa ideia’”, brincou Sorocaba.