Em resposta às recentes sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos, a China anunciou a proibição da exportação de minerais estratégicos, incluindo gálio, germânio, antimônio e grafite.
Esses materiais são essenciais para a fabricação de semicondutores, baterias e equipamentos militares, setores cruciais para a economia e segurança dos EUA. A medida, que entra em vigor imediatamente, foi justificada por Pequim como uma ação para proteger sua segurança nacional.
A decisão chinesa intensifica a disputa tecnológica entre as duas maiores economias do mundo. A China é responsável por mais de 90% da produção global de gálio e cerca de 67% do germânio refinado.
A restrição dessas exportações pode impactar significativamente a cadeia de suprimentos global, afetando a produção de dispositivos eletrônicos e sistemas de defesa nos Estados Unidos.
China reforça controle sobre minerais estratégicos
Além de proibir a exportação de certos minerais, a China também implementou restrições à exportação de tecnologia relacionada ao processamento de terras raras.
Essas tecnologias são fundamentais para a extração e refino de metais utilizados em produtos de alta tecnologia. A medida visa consolidar o domínio chinês nesse setor e dificultar que outras nações desenvolvam capacidades semelhantes.
As ações da China ocorrem em um contexto de crescente tensão comercial com os Estados Unidos, que recentemente ampliaram restrições ao setor de semicondutores chinês. Especialistas alertam que essa escalada pode levar a uma maior fragmentação das cadeias de suprimentos globais e a uma corrida por fontes alternativas de minerais estratégicos.