Nos últimos anos, o interesse por suplementos herbais tem aumentado significativamente em diversos países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos. Esses produtos são frequentemente promovidos como soluções naturais para melhorar a saúde e tratar uma variedade de condições. No entanto, o uso indiscriminado pode acarretar riscos, especialmente para o fígado, um órgão crucial para a saúde geral.
Entre os suplementos mais populares estão a cúrcuma, o chá-verde, a Garcinia cambogia e o kratom. Embora sejam derivados de plantas, o consumo em formas concentradas, como cápsulas, pode representar um desafio para o fígado, responsável por processar substâncias químicas no organismo.
Por Que os Suplementos Herbais Podem Ser Arriscados?
Os suplementos herbais são frequentemente utilizados para tratar problemas como colesterol alto, depressão e dores. No entanto, muitos consumidores não consultam profissionais de saúde antes de iniciar o uso, o que pode ser problemático. A eficácia e a segurança desses produtos nem sempre são bem documentadas, e o uso sem supervisão pode levar a complicações.
Nos Estados Unidos, a supervisão dos suplementos pela Food and Drug Administration (FDA) é limitada, permitindo que muitos produtos sejam comercializados sem testes rigorosos. No Brasil, a Anvisa é responsável pela regulamentação, mas ainda há preocupações sobre a presença de substâncias que deveriam ser controladas.
Impactos no Fígado: O Que Saber?
O fígado desempenha um papel vital na filtragem de toxinas do corpo. O uso inadequado de suplementos herbais pode resultar em lesões hepáticas, que muitas vezes são difíceis de detectar até que se tornem graves. Sintomas como fadiga, perda de apetite e icterícia podem indicar problemas hepáticos, mas a falta de comunicação entre pacientes e médicos sobre o uso de suplementos pode complicar o diagnóstico.
É essencial que os consumidores informem seus médicos sobre o uso de qualquer suplemento e sigam as doses recomendadas. Além disso, escolher produtos de fontes confiáveis e verificar se estão registrados na Anvisa pode ajudar a minimizar os riscos.