Em um avanço científico que pode redefinir a conservação de espécies e o conceito de extinção, a empresa de biotecnologia Colossal Biosciences anunciou um feito notável. Pesquisadores conseguiram transformar células de elefantes asiáticos em células-tronco de pluripotência induzida (iPSCs).
Este desenvolvimento é um passo crucial para o objetivo ambicioso de ressuscitar o mamute-lanoso até 2028. Eles desapareceram há milhares de anos, são parentes próximos dos elefantes asiáticos.
A criação de iPSCs a partir das células desses elefantes abre um leque de possibilidades para estudar as diferenças genéticas entre as duas espécies, sem a necessidade de tecidos de animais vivos. Este avanço pode ser fundamental para a conservação de espécies ameaçadas.
O Retorno do Dodô: Uma Missão de Restauração Genética
Em um esforço ambicioso para reverter a extinção, a Colossal Biosciences também está colaborando com a Mauritian Wildlife Foundation (MWF) para trazer de volta o dodô, uma ave extinta desde 1681. Este projeto não apenas visa recriar o dodô, mas também reintroduzi-lo em seu habitat natural nas Ilhas Maurício.
O dodô é um símbolo clássico de extinção causada por atividades humanas, e seu retorno pode oferecer benefícios significativos para o ecossistema local. A Colossal Biosciences anunciou sua intenção de ressuscitar o dodô em 2023, e desde então, trabalha em colaboração com geneticistas para sequenciar o genoma completo da ave.
O Retorno do Lobo-Terrível: Realidade ou Ficção?
Neste cenário, vale lembrar que uma a mesma empresa Colossal anunciou ter trazido de volta o lendário lobo-terrível, uma espécie extinta há mais de 10 mil anos. Este feito foi possível graças à edição genética, um campo que tem gerado debates intensos sobre suas implicações éticas e ecológicas. A empresaafirma ter utilizado técnicas avançadas de biotecnologia para alcançar esse marco.
O lobo-terrível, conhecido por sua presença imponente na megafauna pré-histórica, foi um predador de topo que caçava grandes presas. No entanto, a extinção de suas presas naturais levou ao seu desaparecimento. A questão que surge agora é: como esses animais se integrariam ao ecossistema atual, que é drasticamente diferente daquele em que evoluíram?