Lucas Lucco, aos 33 anos, se destacou como pioneiro ao unir o sertanejo com o pop ao gravar com Pabllo Vittar em 2017. A parceria foi um marco que rompeu barreiras dentro do gênero musical, tradicionalmente associado a um público mais conservador.
Parceria com Propósito
Em suas redes sociais, Lucas relembrou a gravação de “Paraíso” com Pabllo Vittar. Ele destacou que a colaboração foi motivada por seu desejo de promover inclusão e ampliar horizontes dentro da música sertaneja. “Eu fui dos primeiros artistas fora da ‘bolha’ a gravar com uma drag. Conhecia o talento da Pabllo há muito tempo, antes mesmo de ela ser famosa, por amigos em comum de Uberlândia”, afirmou.
O cantor revelou que, ao convidar Pabllo, sabia que sua escolha seria ousada e poderia gerar controvérsias. “Queria abrir espaço para diminuir o preconceito. Hoje, vemos João Gomes gravando com ela sem sofrer ataques como os que eu enfrentei na época.”
Impacto na Indústria Musical
Lucas explicou que sua motivação foi mais do que musical: era também cultural. Naquele momento, ele queria desafiar estereótipos associados à sua imagem como artista sertanejo e desconstruir preconceitos.
A escolha foi acertada, abrindo portas para colaborações semelhantes. Em 2024, João Gomes lançou “Vira Lata” com Pabllo Vittar, em Recife, mostrando que a aceitação do público evoluiu.
Transformando Preconceitos em Apoio
Hoje, Lucas Lucco é reconhecido por sua visão pioneira. Ele acredita que movimentos como o seu ajudam a construir um ambiente musical mais diverso e inclusivo. A parceria com Pabllo não só trouxe um novo público para o sertanejo, como também incentivou artistas a explorarem colaborações fora de seus nichos tradicionais.
