Os valores da pressão arterial são essenciais para avaliar a saúde do sistema cardiovascular. Tanto a pressão máxima quanto a mínima fornecem informações importantes sobre o funcionamento do coração e das artérias, e compreender a diferença entre elas pode ajudar na prevenção de doenças graves.
O monitoramento regular desses números é fundamental para identificar riscos e adotar medidas preventivas. A pressão arterial é composta por dois números: o primeiro representa a pressão sistólica, conhecida como pressão máxima, e o segundo indica a pressão diastólica, chamada de pressão mínima.
Cada um desses parâmetros revela aspectos distintos do estado circulatório e, dependendo da idade e do histórico de saúde, um deles pode ser mais relevante para a avaliação clínica.
O que é pressão máxima e pressão mínima?
A pressão máxima, ou sistólica, corresponde à força exercida pelo sangue nas paredes das artérias durante a contração do coração. Já a pressão mínima, ou diastólica, reflete a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre os batimentos. Em uma medição de 120/80 mmHg, por exemplo, 120 é a pressão máxima e 80 é a mínima.
Qual é mais importante: pressão máxima ou mínima?
A importância de cada valor pode variar conforme a faixa etária e o contexto clínico. Em adultos com mais de 50 anos, a pressão máxima tende a ser o principal indicador de risco para eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Isso ocorre porque, com o envelhecimento, as artérias se tornam mais rígidas, elevando especialmente a pressão sistólica.
Por outro lado, em pessoas mais jovens, a pressão mínima também merece atenção. Valores muito baixos podem indicar que órgãos vitais, como o cérebro e o coração, não estão recebendo sangue suficiente durante o intervalo entre os batimentos. Já níveis elevados de pressão mínima em adultos jovens podem sinalizar risco aumentado para problemas cardíacos futuros.