O mercado de jatos privados tem atraído cada vez mais atenção, especialmente entre celebridades e empresários. Um exemplo recente é a aquisição de um Gulfstream G550 por uma empresa ligada a Gusttavo Lima. Esta aeronave, fabricada em 2005, chegou ao Brasil com a matrícula PS-GSG, após ter sido registrada nos Estados Unidos como N282Q. O valor de mercado de um modelo desse ano é estimado em 15 milhões de dólares (R$ 73 milhões em 2024).
Outro destaque no cenário de aviões privados é o Palmeiras, clube de futebol brasileiro, que desde 2023 conta com um avião próprio. Embora a aeronave pertença a Leila Pereira, presidente do clube, ela é utilizada para transportar a equipe em suas viagens. O modelo E190-E2, com capacidade para 98 pessoas, oferece autonomia para voos em toda a América do Sul sem a necessidade de escalas.
Por que Celebridades e Clubes Investem em Jatos Privados?
O investimento em jatos privados por celebridades e clubes de futebol pode ser explicado por diversos fatores. Primeiramente, a comodidade e a flexibilidade que essas aeronaves oferecem são incomparáveis. Elas permitem que os proprietários viajem conforme suas agendas, sem depender dos horários e rotas das companhias aéreas comerciais.
Além disso, há uma questão de imagem e status. Possuir um jato privado é um símbolo de sucesso e prestígio, algo que muitas celebridades e grandes organizações buscam. Para clubes de futebol, como o Palmeiras, ter uma aeronave própria também representa um investimento na logística e no bem-estar dos jogadores, que podem viajar com mais conforto e segurança.
O avião do Palmeiras custou R$ 352 milhões (valor da época). O veículo foi adquirido pela empresa da presidente do clube, a Placar. O Cruzeiro também pode ter um avião nos próximos meses e o São Paulo fez um acordo para usar uma aeronave em suas viagens.
Quais são os Desafios e Custos Envolvidos?
Apesar das vantagens, possuir um jato privado envolve desafios significativos. O custo de aquisição é apenas o começo. Manter uma aeronave dessas requer um investimento contínuo em manutenção, combustível, tripulação e taxas aeroportuárias. Por exemplo, o jato do Palmeiras, adquirido por 74 milhões de dólares, representa um investimento inicial elevado, além dos custos operacionais que continuam a se acumular.
Outro desafio é a regulamentação. No caso do Palmeiras, a aeronave ainda aguarda autorização da ANAC para começar a operar, o que pode atrasar o retorno sobre o investimento. A burocracia e as exigências regulatórias são aspectos que os proprietários de jatos privados precisam gerenciar cuidadosamente.
