O cenário musical sertanejo foi abalado recentemente por uma série de acusações contra a cantora Ana Castela, conhecida popularmente como “Boiadeira”. O empresário Agesner Monteiro, que afirma ter sido um dos primeiros investidores na carreira da cantora, alega que Ana não cumpriu obrigações contratuais estabelecidas entre eles. Segundo o mesmo, a cantora teria uma dívida superior a R$ 150 milhões.
A situação chegou ao conhecimento público após uma reportagem exibida no programa Domingo Espetacular da Record TV no dia 02 de fevereiro.
Monteiro sustenta que firmou um contrato que lhe daria direito a uma porcentagem dos lucros futuros de Ana Castela. No entanto, segundo ele, após o sucesso alcançado pela artista, os repasses financeiros teriam sido suspensos, gerando uma dívida de valor expressivo.
Qual é a Natureza das Acusações?
Em meio ao debate sobre os contratos da indústria musical sertaneja, as acusações contra Ana Castela são graves. De acordo com Monteiro, o acordo previa que ele receberia 20% dos ganhos da artista em retorno ao investimento inicial que fez em sua carreira. Após o aumento significativo dos rendimentos gerados por Ana, com o sucesso de suas canções, ele teria sido afastado dos negócios.
Monteiro relata que ao perceber que os valores devidos eram altos, a equipe de Ana teria decidido não cumprir com o contrato, o levando a uma ação judicial. Ele afirma ainda que não recebia os repasses desde 2022, apontando isso como uma quebra do contrato.
No programa, ele declarou: “Eu me sinto decepcionado com tudo o que está acontecendo, traído. Me sinto roubado pela Ana Flávia Castela […] Quando eles viram que eu ia receber um valor acima, chegando quase a mais de meio milhão, eles falaram ‘não’.”
Como Ana Castela Reage às Alegações?
Em resposta às acusações, Ana Castela tomou suas próprias medidas legais contra o empresário. Ela contesta a validade das alegações de Monteiro, afirmando que o contrato, que teria sido assinado enquanto ainda era menor de idade, já havia sido encerrado devidamente. Além disso, argumenta que a intenção do investidor seria enriquecer injustamente.
A artista também abriu um processo paralelo para se defender das alegações, buscando provar que sua relação contratual com Monteiro já estava formalmente finalizada antes das acusações.