Eduardo Costa, cantor sertanejo conhecido por sua potente voz e carisma, enfrentou um declínio significativo em sua carreira desde 2018, quando se tornou um fervoroso apoiador de Jair Bolsonaro.
Inicialmente, Costa usou sua visibilidade para promover a eleição do ex-presidente, participando de eventos políticos, posando em fotos com Bolsonaro e fazendo declarações polêmicas.
No entanto, essa associação política acabou tendo um impacto negativo em sua trajetória profissional.
O apoio de Costa a Bolsonaro, que inclui a promoção de armas e várias polêmicas envolvendo sua vida pessoal, resultou em um distanciamento entre o cantor e muitos de seus fãs e contratantes.
O envolvimento com a política levou a uma série de escândalos, desde ofensas públicas até processos legais, que minaram sua reputação e reduziram suas oportunidades de trabalho no meio sertanejo.
Consequências e Perda de Oportunidades
A reação adversa do público e dos empresários do setor afetou profundamente a carreira de Costa.
O cantor viu sua presença em grandes eventos de rodeio diminuir, perdeu sua vaga no projeto “Cabaré” e enfrentou dificuldades em manter parcerias musicais e contratos publicitários.
A situação foi ainda mais agravada pela pandemia, que paralisou os shows e contribuiu para uma crise financeira em sua carreira.
Como resultado, Eduardo Costa teve que buscar novas fontes de renda para compensar o impacto negativo na sua carreira musical.
Ele investiu em produtos variados, como uma marca de cigarros de palha, cachaças e uma empresa de gerenciamento de artistas.
Recentemente, Costa expressou arrependimento por seu envolvimento político durante a eleição de 2018.
Em uma entrevista ao jornalista André Piunti, o cantor admitiu que sua associação com Bolsonaro não trouxe os resultados esperados e reconheceu que sua postura política afetou negativamente a forma como as pessoas o viam.