A dupla sertaneja Maiara e Maraisa deu um passo inovador no mercado da música ao disponibilizar royalties de suas composições para investimento.
Com o apoio da Hurst Capital, as músicas da dupla foram tokenizadas, permitindo que investidores adquiram participações nos royalties gerados.
Finalizada em agosto de 2024, essa operação oferece uma nova maneira de investir na música brasileira.
Como Funciona o Investimento em Royalties Musicais?
Investir em royalties musicais significa comprar uma parte dos direitos autorais das composições.
Esses direitos geram renda toda vez que as músicas são reproduzidas em plataformas de streaming, tocadas em eventos ou em outros meios públicos.
O investimento mínimo é de R$ 10 mil, e o retorno mensal é proporcional ao valor investido, desde que as músicas continuem gerando receita.
Além disso, os investidores têm flexibilidade para vender suas frações no mercado secundário, caso desejem liquidez antes do prazo final do contrato, que no caso de Maiara e Maraisa, é de 360 meses.
Tokenização e Blockchain: Segurança e Transparência
A tecnologia blockchain é a base para a tokenização dos royalties musicais, transformando os direitos em tokens digitais que podem ser negociados na plataforma da Hurst Capital.
Essa tecnologia, usada também em criptomoedas, garante a segurança e transparência das transações. Ela facilita a negociação dos tokens, permitindo aos investidores comprá-los e vendê-los de forma ágil e confiável.
Potencial de Retorno e Riscos Envolvidos
Investimentos anteriores em royalties musicais mostraram retornos atrativos, como o caso do compositor Cecílio Nena, que teve rendimentos anuais acima de 30%.
No entanto, o mercado musical é volátil, e fatores como popularidade dos artistas, avanços tecnológicos e mudanças legais podem afetar os ganhos.
Por isso, embora promissor, esse tipo de investimento exige uma análise cuidadosa dos riscos antes de se comprometer.