A construção da Estrada de Ferro 118, também conhecida como Vitória-Rio ou Anel Ferroviário do Sudeste, promete revolucionar a logística entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Este projeto, com um investimento de R$ 3,28 bilhões, visa melhorar significativamente o transporte de cargas no Brasil, conectando portos capixabas a outras ferrovias importantes do país.
Com o leilão previsto para 2025 e início das obras em 2026, a ferrovia é uma iniciativa do governo federal para integrar as malhas ferroviárias do sudeste, facilitando o escoamento de produtos e impulsionando a economia regional. O projeto foi detalhado em um seminário promovido pelo LIDE Espírito Santo, destacando sua importância para a infraestrutura nacional.
O que é a Estrada de Ferro 118?
A Estrada de Ferro 118 é uma ferrovia projetada para conectar os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo a outras redes ferroviárias do Brasil. O projeto inclui a construção de novas vias e a modernização de ramais existentes, visando otimizar o escoamento de produtos e aumentar a eficiência logística.
Dividida em três trechos principais, a ferrovia terá um impacto significativo na movimentação de cargas, especialmente de minérios e produtos industriais. A expectativa é que a nova infraestrutura melhore a competitividade do Brasil no mercado internacional, criando novos polos de desenvolvimento e gerando empregos.
Quais são os trechos da Estrada de Ferro 118?
A ferrovia está dividida em três segmentos: Norte, Central e Sul, cada um com características e exigências distintas de construção e investimento. O Trecho Norte, também conhecido como Ramal de Anchieta, será construído pela Vale, que investirá R$ 6 bilhões como contrapartida pela prorrogação de suas concessões. Este trecho terá 80 quilômetros de extensão e será integrado ao contrato da Estrada de Ferro Vitória-Minas.
O Trecho Central, com cerca de 170 quilômetros, ligará o Porto de Açu, no Rio de Janeiro, a Anchieta, no Espírito Santo. Este segmento terá um grande impacto na movimentação de cargas do interior para o litoral, melhorando a infraestrutura logística da região. Já o Trecho Sul, com 325 quilômetros, conectará São João da Barra a Nova Iguaçu, utilizando parte da infraestrutura existente da Ferrovia Centro-Atlântica.