A música gospel no Brasil tem se transformado ao longo dos anos, incorporando diferentes estilos e ritmos. Essa evolução é marcada por artistas que, como André e Felipe, têm desafiado as normas tradicionais do gênero. Originários de Maringá, no Paraná, a dupla cresceu em Americana, São Paulo, onde começaram a cantar há mais de duas décadas. Inicialmente, eles seguiram o estilo sertanejo tradicional, semelhante a Chitãozinho e Xororó, mas com letras cristãs.
Com o passar do tempo, André e Felipe adaptaram sua música ao sertanejo universitário, um estilo que ganhou popularidade no final dos anos 2000. Essa mudança não foi isenta de desafios, pois o sertanejo universitário, tanto no meio secular quanto no gospel, enfrentou resistência. No entanto, a dupla persistiu, integrando elementos pop e eletrônicos à sua música, ampliando assim o alcance do gospel.
Como a Música Gospel Rompe Barreiras?
A música gospel tem a capacidade de transcender barreiras culturais e religiosas. André e Felipe, por exemplo, não se limitam a ouvir apenas música gospel. Eles apreciam artistas como Chitãozinho e Xororó e músicas que evocam memórias de infância e valores familiares. Para eles, o importante é que a música seja positiva e não contrarie seus princípios.
Essa abertura para diferentes influências musicais reflete a visão da dupla de que a música deve unir, não dividir. Eles acreditam que é essencial discernir entre o que é bom e o que é ruim, independentemente do gênero musical. Essa perspectiva permite que eles se mantenham atualizados e relevantes no mercado musical.
Qual é o Impacto da Música Gospel no Cenário Secular?
A inserção da música gospel no cenário secular é vista como um avanço significativo. Artistas seculares, como Gusttavo Lima, têm incorporado músicas gospel em seus shows, ampliando o alcance da mensagem cristã. André e Felipe veem isso como uma oportunidade de disseminar a palavra de Deus em lugares onde ela talvez não chegasse de outra forma.