Em 2025, os consumidores brasileiros estão enfrentando um aumento significativo nas contas de luz devido à mudança na bandeira tarifária. A bandeira verde, que não implica custos adicionais, foi substituída pela bandeira amarela, resultando em um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Essa alteração, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reflete as condições climáticas atuais, como a redução das chuvas e o início do período seco, que afetam diretamente os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, a principal fonte de geração de energia no país.
As bandeiras tarifárias foram introduzidas pela Aneel em 2015 como um sistema para alertar a população sobre as condições de geração de energia elétrica no Brasil. Elas são baseadas na situação dos reservatórios das hidrelétricas e dividem-se em três categorias: verde, amarela e vermelha. Cada uma delas representa diferentes condições de custo de geração de energia, com a bandeira vermelha sendo a mais cara.
O que Motiva a Aplicação da Bandeira Amarela?
A aplicação da bandeira amarela ocorre devido à redução significativa das chuvas, marcando a transição do período chuvoso para o seco. Esse fenômeno impacta diretamente os reservatórios das hidrelétricas, que dependem da água para gerar energia. Com a previsão de chuvas abaixo da média nos próximos meses, há uma necessidade crescente de acionar usinas termelétricas, que são mais caras e menos eficientes, resultando em um aumento no preço da energia.
Qual é o Impacto Financeiro da Bandeira Amarela?
A mudança para a bandeira amarela pode parecer pequena à primeira vista, mas o impacto no orçamento familiar pode ser significativo, dependendo do consumo de energia. Por exemplo, uma residência que consome 200 kWh por mês terá um acréscimo de R$ 3,77 na conta de luz, enquanto um consumo de 500 kWh resultará em um aumento de R$ 9,43. Esses valores são adicionais ao total da conta de luz, que já inclui o consumo de energia elétrica, impostos e outras taxas.