O tema das armas nucleares continua a ser uma questão de extrema relevância no cenário internacional. Recentemente, a espiritualista Márcia Fernandes, em um podcast, compartilhou suas previsões sobre o futuro geopolítico e o impacto potencial de uma guerra nuclear.
Segundo ela, o Hemisfério Norte seria o mais afetado em caso de um conflito nuclear, enquanto o Brasil permaneceria relativamente seguro. Embora Fernandes tenha tranquilizado seus ouvintes ao afirmar que uma guerra nuclear não deve ocorrer em 2024, a preocupação com o arsenal nuclear global persiste.
Atualmente, existem cerca de 12.500 armas nucleares no mundo, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde 1946, o desarmamento nuclear tem sido um dos principais objetivos das Nações Unidas, mas o progresso tem sido lento. O acúmulo dessas armas representa uma ameaça contínua à segurança global, e o desarmamento é uma meta que ainda está longe de ser alcançada.
Quais são os principais países detentores de armas nucleares?
A Iniciativa de Ameaça Nuclear fornece um panorama detalhado das reservas nucleares pelos principais países detentores de armas nucleares. A Rússia lidera o ranking com 1.822 ogivas implantadas, totalizando 5.580 armas quando incluídas as ogivas não implantadas e em armazenamento.
Os Estados Unidos seguem de perto, com 1.679 ogivas implantadas e um arsenal total de 5.328 armas. A China possui 500 ogivas e aproximadamente 134 mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) com capacidade nuclear.
Outros países com arsenais significativos incluem a França, com cerca de 290 ogivas nucleares, e o Reino Unido, com aproximadamente 225 ogivas. Paquistão e Índia também possuem arsenais consideráveis, com cerca de 170 e 160 ogivas, respectivamente.
Além desses, existem países como Israel, Irã e Coreia do Norte, cujas capacidades nucleares não são totalmente confirmadas.
O que torna a situação nuclear global tão complexa?
A complexidade da situação nuclear global reside na combinação de fatores políticos, estratégicos e tecnológicos. O equilíbrio de poder entre as nações nucleares é delicado, e qualquer mudança pode ter consequências significativas. A proliferação nuclear, ou a disseminação de armas nucleares para mais países, aumenta o risco de conflitos e dificulta os esforços de desarmamento.