Após três anos da trágica morte de Marília Mendonça, o vazamento de fotos do seu corpo no Instituto Médico Legal (IML) continua a circular na Deep Web, levantando questões críticas sobre ética e privacidade digital.
O incidente, ocorrido em 2021, não apenas chocou fãs e familiares, mas também violou de maneira grave a dignidade da cantora.
O vazamento dessas imagens constitui uma violação direta do artigo 212 do Código Penal Brasileiro, que proíbe o vilipêndio a cadáveres. A pena para tal crime pode ser de até três anos de prisão e multa.
André Felipe de Souza Alves Pereira, que foi inicialmente responsável pelo vazamento, recebeu uma condenação por esse crime e outros delitos sérios.
No entanto, mesmo com a condenação, as imagens continuam a circular online, evidenciando a dificuldade em conter a disseminação de conteúdo ilegal na Deep Web.
Desafios da Deep Web
A Deep Web, conhecida por sua natureza anônima e frequentemente associada a atividades ilícitas, representa um desafio significativo para as autoridades.
Apesar dos avanços na investigação digital, a natureza descentralizada e oculta da Deep Web torna difícil rastrear e controlar a distribuição de conteúdo ilegal, como as fotos de Marília Mendonça.
Hedmilton Rodrigues, do Movimento Country, expressou seu choque e tristeza ao testemunhar essas imagens.
O impacto emocional dessas fotos é profundo, afetando não apenas os que conheciam pessoalmente a artista, mas também o público em geral.
Esse caso ilustra uma violação da privacidade que transcende a esfera individual e reflete uma falta de respeito pela dignidade humana após a morte.