O cenário musical brasileiro se viu em meio a uma polêmica jurídica envolvendo a artista Ana Castela e seu investidor Agesner Monteiro. O empresário alega ter sido afastado ilegalmente de participações financeiras nos lucros da carreira da cantora, um montante que pode ultrapassar R$ 150 milhões, segundo a coluna Fábia Oliveira. A discussão gira em torno de um contrato que garantia a Monteiro 20% de participação nos lucros, contrato este que tinha validade até abril de 2027.
O caso veio a público após uma denúncia reveladora divulgada em 2022, após o sucesso meteórico de Ana Castela com seu hit “Boiadeira”. Esse afastamento de Monteiro das negociações, segundo ele, foi feito de maneira unilateral e sem bases formais, ao que ele denomina como uma conduta “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.
Qual é a importância dos investimentos de Monteiro na carreira de Ana Castela?
Monteiro sustenta que seu papel na construção da carreira de Ana Castela foi crucial. Ele destaca que realizou investimentos estruturais significativos, incluindo a produção do sucesso “Boiadeira Remix” com DJ Lucas Beat. Adicionalmente, destaca sua contribuição para a música “Pipoco”, em parceria com a cantora Melody, que conquistou posições de destaque nos rankings musicais, especialmente no Spotify Brasil.
A partir dessas iniciativas, Ana Castela experimentou uma notável ascensão no cenário musical nacional. Monteiro defende que, sem seu apoio financeiro e estratégico, a artista não teria alcançado o patamar que hoje ocupa. Ele acredita que tais aportes reforçam a legitimidade de suas reivindicações sobre os lucros.
A ruptura entre Agesner Monteiro e Ana Castela foi fruto de oportunismo?
Conforme informações da coluna Fábia Oliveira, Agesner Monteiro optou por seguir o caminho judicial após suas tentativas de diálogo com os representantes de Ana Castela terem fracassado. De acordo com ele, a família da cantora encerrou as negociações de maneira abrupta. Ele vê esse movimento como uma estratégia para excluí-lo dos benefícios financeiros dos quais ele participou na construção.
Documentos e registros apresentados por Monteiro na justiça buscam comprovar suas alegações de que seu papel nos ganhos da carreira de Castela foi intencionalmente apagado. Essa situação, segundo ele, é caracterizada pelo oportunismo dos envolvidos na gestão da carreira da artista.