A música sertaneja tem uma rica história no Brasil, sendo uma expressão genuína da cultura do interior.
Surgida nas regiões sudeste e centro-oeste no início do século XX, foi inicialmente influenciada por imigrantes europeus e pelas modas de viola, popular entre os trabalhadores rurais.
Décadas de Consolidação e Sucesso Nacional
Nas décadas de 1940 e 1950, duplas pioneiras, como Tonico & Tinoco, deram início ao sucesso do gênero, com letras que retratavam o cotidiano do campo, o amor e a saudade.
Com a chegada do rádio, o sertanejo ganhou popularidade, alcançando públicos de diferentes regiões do Brasil.
Nos anos 1970, duplas como Chitãozinho & Xororó modernizaram o estilo, incorporando novos instrumentos e temas urbanos.
Já nos anos 1980, com Leandro & Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano, o sertanejo se consolidou ainda mais, lotando arenas e ganhando fãs em massa.
O Surgimento do Sertanejo Universitário
No início dos anos 2000, o sertanejo universitário trouxe uma nova roupagem ao gênero, com uma pegada mais jovem e urbana, popularizada por artistas como Jorge & Mateus e Luan Santana.
Esse subgênero trouxe letras sobre festas e relacionamentos, atraindo o público jovem e dando nova força ao sertanejo.
A Força Feminina no Sertanejo
A partir dos anos 2010, o movimento “feminejo” ganhou destaque, com artistas como Marília Mendonça e Maiara & Maraisa.
Com temas de empoderamento e independência, essas cantoras trouxeram novas perspectivas e ampliaram a presença feminina no gênero, promovendo a igualdade na indústria musical.
Inovações e Futuro do Sertanejo
Hoje, o sertanejo continua se renovando, incorporando elementos de gêneros como o gospel.
Iniciativas como o “Agropraise” refletem essa fusão cultural e religiosa, mostrando a capacidade do sertanejo de evoluir e se conectar com diferentes públicos.