O “Dia Brasil”, que marcou a celebração da música nacional na edição de 2024 do Rock in Rio, não deve ser repetido em futuras edições, incluindo a de 2026.
Roberta Medina, vice-presidente da Rock World, empresa responsável pelo evento, revelou em entrevista ao jornal O Globo que a iniciativa trouxe desafios logísticos significativos.
O dia especial contou com mais de duas mil pessoas nos bastidores, o que acabou gerando atrasos e complicações durante o festival.
Logística Desafiadora
Segundo Roberta, o grande número de artistas e a mistura de gêneros musicais no “Dia Brasil” tornaram a organização complexa. Embora o público tenha avaliado a experiência com nota 9, a empresária destacou que os problemas operacionais dificultaram o andamento do evento.
Um exemplo foi a desistência de Luan Santana, que não pôde se apresentar devido aos atrasos, já que ele tinha compromissos agendados em outro estado. “Num evento desse tamanho, é impossível controlar tudo”, explicou Roberta.
Mudanças para o Próximo Festival
Apesar dos desafios, Roberta Medina garantiu que o Rock in Rio continuará a ser realizado tanto no Rio de Janeiro quanto em Lisboa. A edição de 2026 trará novas apresentações, mas sem a proposta do “Dia Brasil” em sua forma original.
A empresária afirmou que a curadoria do festival seguirá conectada com o que o público deseja ver, sempre buscando uma seleção de artistas que reflitam as preferências do momento.
Um Novo Capítulo para o Rock in Rio
Com o sucesso da edição de 2024, que comemorou os 40 anos do festival, a expectativa para 2026 já é grande.
Roberta finalizou destacando que, apesar das mudanças, o Rock in Rio continuará a unir pessoas através da música, reforçando a mensagem de que um mundo melhor é possível.