A cantora Ana Castela está enfrentando uma ação judicial devido ao uso não autorizado de um cavalo durante a gravação do videoclipe da música “Pipoco”, que já acumulou mais de 280 milhões de visualizações no YouTube. A ação foi movida pela empresária Nádia Manzato, que é a proprietária do cavalo, chamado Talismã.
O Caso
Nádia Manzato está processando Ana Castela e sua parceira de clipe, a cantora Melody, pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos materiais e morais. A empresária alegou que não foi solicitado permissão para usar o cavalo nas gravações.
Segundo ela, Talismã, um cavalo de 13 anos adquirido para sua filha, foi usado sem autorização e exposto a condições estressantes durante a gravação, incluindo uma equipe grande e estrutura de som e iluminação.
Alegações e Reivindicações
A dona do cavalo afirmou que o estresse causado pelo ambiente de gravação fez com que Talismã se negasse a obedecer aos comandos e até “derrubasse” a cantora.
Nádia também pediu que o videoclipe fosse removido ou que as cenas com o cavalo fossem editadas, mas esses pedidos foram negados pela Justiça.
Defesa de Ana Castela
Ana Castela, por sua vez, confirmou que a gravação ocorreu no haras mencionado pela empresária, mas alegou que recebeu autorização de uma pessoa presente no local que afirmava ser responsável pelo animal.
A defesa da cantora argumentou que Talismã não sofreu maus tratos ou lesões, e portanto, não houve prejuízo para a empresária.
Além de Ana Castela, a cantora Melody também é ré na ação, mas ainda não foi localizada pela Justiça. O caso continua em andamento, enquanto as partes envolvidas aguardam a resolução legal da disputa.