Zezé Di Camargo, uma das figuras mais emblemáticas do sertanejo, decidiu não permitir que Gusttavo Lima regravasse duas de suas músicas mais icônicas, “Será Que Foi Saudade” e “Diz Pro Meu Olhar”.
Apesar das solicitações feitas pela gravadora do Embaixador, Zezé optou por negar a autorização. Em entrevista ao jornalista André Piunti, o cantor explicou suas razões para essa decisão.
Razões para a Negativa
Zezé Di Camargo explicou que, ao permitir que outra pessoa grave suas músicas, ele perde o controle sobre a paternidade das canções. “A partir do momento que ele pegou essa música, ele assume a paternidade da música”, comentou Zezé.
Ele acredita que ao regravar, o artista que executa a nova versão acaba se associando à música original, o que pode levar a uma mudança na percepção do público sobre a autoria e o significado da canção.
Além da questão da paternidade, Zezé mencionou que tem planos de fazer uma releitura das músicas para atualizá-las e adaptá-las aos tempos modernos. Ele considera que a regravação sem a sua autorização poderia prejudicar essa estratégia.
“Essas músicas estão no meu radar para fazer uma releitura delas para a atualidade”, afirmou Zezé. Ele também expressou que acha desrespeitoso que suas músicas sejam regravadas sem o devido consentimento.
Zezé Di Camargo destacou a importância de proteger suas obras, que ele considera a “principal matéria-prima” de sua carreira. Para ele, a autorização prévia é crucial para manter o respeito pelos direitos autorais e pela intenção original das músicas.
“A pessoa tem que entender que aquele é o seu principal produto”, concluiu Zezé, enfatizando a necessidade de proteger o legado artístico.