Os festejos juninos na Bahia são um dos eventos culturais mais aguardados do ano, atraindo milhares de visitantes de todo o Brasil. Com uma programação rica em shows, quadrilhas e comidas típicas, o São João baiano não só preserva tradições culturais, mas também movimenta significativamente a economia local.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) desempenha um papel crucial na transparência dos gastos públicos durante esses eventos. O Painel de Transparência dos Festejos Juninos nos Municípios do Estado da Bahia, produzido pelo MP-BA, oferece informações detalhadas sobre os cachês pagos a artistas, garantindo que os recursos municipais sejam utilizados de forma responsável.
Quais são os artistas mais bem pagos do São João da Bahia?
Entre os artistas que se destacam nos festejos juninos de 2025, Wesley Safadão lidera a lista com um cachê de R$ 1,1 milhão. O cantor de forró se apresentará em várias cidades, incluindo Oliveira dos Brejinhos, Cruz das Almas e Jequié. Outros artistas renomados, como Nattan, Zé Neto e Cristiano, e Simone Mendes, também estão entre os mais bem pagos, com cachês que ultrapassam R$ 800 mil.
Entre os artistas, quadro padres receberão mais de R$ 1,4 milhão juntos, para se apresentar durante evento. Alessandro Campos, o “padre sertanejo”, receberá sozinho quase R$ 1 milhão para cantar em três municípios.
Os demais religiosos que irão se apresentar são o padre Fábio de Melo, Antônio Maria e João Carlos. Além deles, outros artistas como Wesley Safadão, Simone Mendes, Ana Castela, Maiara e Maraisa, Leonardo, Alok, Bell Marques e Xand Avião receberão cachês superiores a R$ 500 mil.
Como os festejos juninos impactam a economia local?
Os festejos juninos têm um impacto econômico significativo na Bahia. Em 2024, o evento gerou uma receita histórica de R$ 2 bilhões, de acordo com a Secretaria de Turismo do Estado (Setur).
Este crescimento é impulsionado não apenas pelos shows e eventos culturais, mas também pelo aumento na ocupação hoteleira e na procura por aluguel de casas por temporada.