O universo é vasto e repleto de mistérios, e uma das suas histórias mais intrigantes envolve a possível colisão entre a Via Láctea e a galáxia Andrômeda. Descoberta há cerca de um século, Andrômeda é a galáxia mais próxima da nossa e está se aproximando a uma velocidade considerável. Estima-se que em cerca de quatro bilhões de anos, essas duas gigantes cósmicas possam se encontrar.
Esse evento não será uma colisão típica, como se imagina entre objetos sólidos. As galáxias são compostas principalmente por espaço vazio, o que significa que as estrelas, planetas e outros corpos celestes passarão uns pelos outros sem se chocarem diretamente. O resultado desse encontro será a fusão das duas galáxias em uma nova formação, possivelmente elíptica.
Impactos no Sistema Solar
Embora a fusão das galáxias possa parecer um evento catastrófico, o Sistema Solar deve sobreviver a essa transformação. No entanto, ele poderá ser deslocado para uma nova posição dentro da galáxia resultante. As estrelas que compõem a Via Láctea e Andrômeda irão se reorganizar, e o Sol poderá encontrar-se em uma região diferente do cosmos.
Simulações realizadas por cientistas, utilizando dados de telescópios como o Hubble e o Gaia, sugerem que o Sistema Solar não enfrentará riscos diretos. A vida na Terra, portanto, não deve ser afetada por essa dança cósmica, apesar das mudanças de coordenadas no espaço.
Quais São as Possibilidades de Colisão?
Ainda que a fusão entre a Via Láctea e Andrômeda seja uma previsão, existem incertezas significativas. Fatores como a velocidade relativa das galáxias e as forças de atrito que atuam sobre elas podem alterar o curso desse evento.
O atrito, em particular, desempenha um papel crucial ao desacelerar as galáxias e facilitar sua fusão. Estudos indicam que há uma probabilidade de 50% de que as galáxias nunca se choquem, dependendo de variáveis ainda difíceis de medir com precisão.