Em 2025, o Banco Central do Brasil voltou a chamar atenção para o grande volume de dinheiro esquecido por pessoas físicas e jurídicas em contas bancárias inativas ou encerradas.
Esses valores podem ser resgatados por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR), uma plataforma criada para facilitar a devolução de recursos que não foram sacados por seus titulares. O SVR centraliza essas informações e permite a consulta gratuita, promovendo mais transparência e acesso aos recursos financeiros esquecidos.
Em fevereiro, uma parte considerável dos valores esquecidos foi efetivamente resgatada por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR). No entanto, milhões de brasileiros ainda desconhecem que têm quantias disponíveis, o que reforça a necessidade de ampliar a divulgação da iniciativa.
Embora muitos dos valores sejam pequenos, eles podem ser úteis no orçamento diário, principalmente em momentos de aperto financeiro.
Quem são os beneficiários?
O Sistema de Valores a Receber (SVR) contempla milhões de brasileiros, com a maioria dos beneficiários sendo pessoas físicas. No entanto, empresas também têm direito a recuperar valores esquecidos.
Enquanto grande parte dos recursos já foi devolvida aos cidadãos, ainda há montantes consideráveis à disposição, inclusive para o setor empresarial. Ambos os grupos seguem sendo incentivados a realizar a consulta e, quando possível, efetuar o resgate dos valores.
Os recursos disponíveis no Sistema de Valores a Receber têm origens diversas, incluindo contas encerradas com saldo, fundos de consórcios e instituições como cooperativas de crédito.
Essa variedade demonstra como diferentes operações financeiras podem gerar saldos não resgatados ao longo do tempo. Por isso, um sistema estruturado como o SVR é essencial para facilitar o acesso e garantir que esses valores retornem aos seus legítimos donos.
Desafios e perspectivas futuras do Sistema de Valores a Receber
Apesar do avanço proporcionado pelo SVR no resgate de valores esquecidos, ainda há obstáculos a superar, especialmente no que diz respeito à falta de conhecimento da população sobre o sistema.
Para que mais brasileiros possam recuperar o que lhes é de direito, é fundamental investir em campanhas de conscientização e educação financeira. Além disso, melhorar a usabilidade da plataforma e ampliar o acesso digital são medidas importantes para garantir maior alcance e eficiência na devolução desses recursos.