A Virada Cultural de São Paulo, um dos eventos mais esperados do calendário cultural da cidade, traz à tona um debate sobre os cachês exorbitantes pagos aos artistas. Neste ano, a prefeitura anunciou que desembolsará cerca de 20 milhões de reais para 149 shows programados entre os dias 18 e 19 de fevereiro. Com o slogan “Virada do Pertencimento”, o evento promete agitar as doze regiões da capital paulista, com entrada gratuita para o público.
Os Maiores Cachês
Entre os artistas que se apresentarão, destaca-se Leonardo, que receberá o maior cachê: 550 mil reais. Logo atrás, Léo Santana e Pabllo Vittar também figuram na lista com cachês de 500 mil e 357 mil reais, respectivamente. A presença de Roberta Miranda, uma das pioneiras da música sertaneja, é marcada por um cachê de 300 mil reais, o mesmo recebido por Joelma e Michel Teló.
A divulgação dos cachês gerou uma onda de comentários nas redes sociais, com muitos se perguntando se esses valores são justificados. A Virada Cultural é um evento que visa democratizar o acesso à arte, mas os altos cachês levantam questões sobre a sustentabilidade financeira de tal iniciativa.
Roberta Miranda e o Reconhecimento
Em uma recente entrevista ao programa Roda Viva, Roberta Miranda comentou sobre seu papel na música sertaneja e seu relacionamento com as novas gerações de cantoras. Ela expressou que, apesar de ter ajudado algumas artistas no início de suas carreiras, sentiu-se afastada delas após alcançarem o sucesso. Miranda ressaltou sua timidez e se definiu como uma artista solitária, mas afirmou que sempre aplaude o sucesso das novas vozes da música sertaneja.