Durante o cruzeiro “Férias com a Boiadeira em Alto-Mar”, promovido por Ana Castela, o cantor Eduardo Costa fez uma reflexão sincera sobre sua trajetória e a evolução do sertanejo. Em entrevista, ele revelou que, no início do movimento do sertanejo universitário, ele tinha um certo preconceito com o estilo.
A modernização do gênero, que conquistou um público jovem e tornou-se um grande fenômeno no Brasil, inicialmente não agradou ao artista, que é conhecido por seu estilo mais tradicional.
A Ficha Caiu ao Ver a Reação de Sua Filha
Eduardo Costa contou que sua visão sobre o sertanejo universitário mudou quando observou sua filha ouvindo as músicas desse novo movimento. “Fiquei observando as reações dela, e foi quando minha ficha caiu”, declarou ele.
O cantor percebeu que o sertanejo universitário foi fundamental para atrair o público jovem e evitar que o gênero se tornasse algo ultrapassado. Para ele, a renovação da música foi essencial para manter a relevância do sertanejo no cenário atual.
Além disso, Eduardo Costa comentou sobre as mudanças no processo criativo das músicas sertanejas ao longo dos anos. Segundo ele, antigamente as composições eram mais voltadas para o romantismo e para desabafos pessoais, carregadas de sentimentos.
Hoje, ele observa que a música sertaneja se tornou mais comercial, com a participação de múltiplos compositores que buscam criar canções que se conectem com o mercado. “Hoje não, a música já é mais vendável”, explicou, reconhecendo a importância da inovação no gênero.
Apesar das mudanças, o cantor elogiou o fato de a música sertaneja ter se reinventado e atraído um público mais jovem. Ele acredita que o estilo passou a ser mais diversificado e que é interessante ver como novas gerações estão se envolvendo com o gênero, mantendo-o vivo e relevante no cenário musical brasileiro.